A defesa
de tese do primeiro mestre em Geofísica Forense do Brasil. Aconteceu em março
na Universidade Federal do Pará. O professor de física Waldemir Gonçalves
Nascimento se especializou no uso do GPR e do método eletromagnético slingram,
técnicas modernas de investigação de subsuperfície, chão e paredes para
descoberta de cadáveres, túneis e armas enterradas.
Segundo a Profa. Lucia Maria da Costa e Silva, orientadora da tese, esse e outros trabalhos sobre investigação forense geraram a implantação do primeiro campo de testes geofísicos controlados para prática forense, ambiental e resgate de vítimas de soterramentos do país, o
FORAMB, pela UFPA.
O grupo foi responsável também pela recente defesa do Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Geofísica de Anderson Antonio Santiago da Costa, envolvendo outros dois alunos de mestrado.
“Podemos cooperar com a Polícia Civil utilizando a Geofísica Forense como ferramenta que pode ajudar a desvendar alguns casos em que a ciência se aplica,” afirmou a professora, acrescentando que chegou ao seu conhecimento um caso ainda não concluído que depende da localização de um cadáver supostamente enterrado e até agora não descoberto em um município da Grande Belém.
Segundo Lucia Costa e Silva, a equipe da UFPA quer visitar a área para tentar colaborar com a investigação. Um dos objetivos do grupo é desenvolver um projeto de mestrado a partir de um caso forense real, ilustrando a aplicação da Geofísica.
“A melhor tática para divulgar a Geofísica, ganhar espaço no mercado de trabalho e driblar uma possível crise no setor é diversificar o uso da Geofísica. A Geofísica Forense, Antropológica e de Resgate já sao usadas com sucesso em vários países", complementou.
fonte:
http://www.sbgf.org.br/publicacoes/boletins/boletim1_2009.pdf
Pesquisadores da área da Geofísica da
Universidade Federal do Pará (UFPA) estão desenvolvendo experiências no
cemitério do Tapanã, cujos resultados apontam para a plena viabilidade do uso
da Geofísica no auxílio a investigações criminalísticas. Atuando numa área de
13x10 m cedida pela Prefeitura Municipal, os geofísicos construíram um Campo de
Testes Controlados de Geofísica (Foramb), que tem por finalidade encontrar
alvos forenses como, por exemplo, a detecção de covas clandestinas, restos
mortais, pessoas vitimadas por soterramentos, túneis subterrâneos e armamentos
soterrados.
No Campo de Testes, os pesquisadores enterram o corpo de um indigente cedido pelo Instituto Médico Legal; uma caixa oca simulando um túnel construído em penitenciárias para fugas; e uma caixa fechada contendo metais com peso equivalente a um conjunto de armas para simular armamento enterrado para despistar roubo. Utilizando uma nova tecnologia de leitura de subsuperfície, o radar de penetração do solo (GPR), modelo SIR – 3000, da GSSI com antena de 400 MHz, que atua como um scanner capaz de fazer leitura de subsuperfície até a profundidade de 15 metros, os pesquisadores conseguiram localizar extremamente bem cadáveres e túneis. A caixa simulando armamentos não foi detectada nos primeiros meses, mas somente após o começo das chuvas. Além disso, evidenciou que a fase de decomposição humana também deixa registro, seja pela ampliação do sinal produzido pelo cadáver, seja pela observação do sinal que acompanha o fluxo hidráulico.
No Campo de Testes, os pesquisadores enterram o corpo de um indigente cedido pelo Instituto Médico Legal; uma caixa oca simulando um túnel construído em penitenciárias para fugas; e uma caixa fechada contendo metais com peso equivalente a um conjunto de armas para simular armamento enterrado para despistar roubo. Utilizando uma nova tecnologia de leitura de subsuperfície, o radar de penetração do solo (GPR), modelo SIR – 3000, da GSSI com antena de 400 MHz, que atua como um scanner capaz de fazer leitura de subsuperfície até a profundidade de 15 metros, os pesquisadores conseguiram localizar extremamente bem cadáveres e túneis. A caixa simulando armamentos não foi detectada nos primeiros meses, mas somente após o começo das chuvas. Além disso, evidenciou que a fase de decomposição humana também deixa registro, seja pela ampliação do sinal produzido pelo cadáver, seja pela observação do sinal que acompanha o fluxo hidráulico.
fonte:
http://www.diariodopara.com.br/N-53702.html
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