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1. Princípio Físico
O magnetômetro de bombeamento
óptico se baseia no princípio de que um átomo de metal alcalino tem seu spin
não balanceado na ausência de um campo magnético externo fazendo com que os
elétrons ocupem dois níveis de camadas, o nível de maior energia e o nível de
menor energia, e se o elétron adquirir ou perder energia ele muda de nível.
Na presença de um campo magnético
externo, cada nível de camada é subdividido em dois níveis de direção do spin,
o subnível paralelo que está paralelamente à direção do campo magnético e o
antiparalelo que está antiparalelamente à direção do campo magnético, sendo que
há diferença de energia entre essas direções e elas não estão balanceadas.
Quando os elétrons são iluminados por uma luz polarizada há somente transferência
de energia para os elétrons de spins paralelos mudarem de um nível para outro e
do outro para o um, mas chegará um momento em que todos os elétrons de um nível
estarão em outro, onde o nível antigo estará vazio. A esse estágio chamamos de
bombeamento óptico. Como não há átomos a serem transportados, o metal não absorve
mais energia da luz polarizada e o metal vai se tornando transparente a medida
que a luz ainda é incidida. Se o metal for submetido a uma radiação com
frequência específica, o elétron será transportado para um nível correspondente
a tal frequência, e a medida que mais
energia é injetada, o elétron pode pular para um outro nível que requer muita
energia para ser transportado fazendo baixar a intensidade da luz polarizada.
Através do bombeamento óptico
é possível se medir a freqüência específica que transporta os elétrons de um
nível específico a outro para se calcular a intensidade de magnetização do
campo magnético externo, e também possibilitar a amplificação do fenômeno de
transição do elétron de um nível ao outro, injetando mais energia para que ele
pule para outro nível que requeira tal energia e assim medindo tal diferença de
energia mais sensivelmente.
Esses tipos de magnetômetros usam
sempre metais alcalinos em forma gasosa.
Finalmente podemos medir o campo
usando a relação:
|H| = h f12 / k
Onde
|H| → Módulo da Intensidade
de Magnetização do Campo Geomagnético
h = 6,6260693 . 10 -34 J.s →
Constante de Planck
f12 → freqüência da energia usada para transferir o
elétron do nível 1 ao 2
k → Constante
· 2. Sensibilidade
Os
magnetômetros de bombeamento ópticos possuem a sensibilidade de leitura de até
0,01nT e leem valores de 20000 nT a 100000 nT. Medem elevados gradientes da
ordem de 50000 nT/m.
· 3. Vantagens
1.
Alta
precisão para localizar diferenças sutis de susceptibilidade magnética;
2.
Dois
magnetômetros podem ser usados em conjunto com para medir gradiente do campo.
· 4. Desvantagens
1.
Equipamento
caro comparado aos demais;
2. Limitado ao módulo de campo total.
2. Limitado ao módulo de campo total.
Magnetômetros de Bombeamento Óptico a vapor de potássio modelo GSMP-40
v6.0.
5. Referências
5. Referências
MARIA, Lúcia. LUIZ, José Gouvêia. Geofísica de Prospecção – Volume 1. Editora Universitária UFPA.
1995.
BATISTA, João.
Métodos Potenciais: Magnetometria. CPRM. 1986.
<<http://www.treasurenet.com/f/index.php?PHPSESSID=f65f66cd5ae8ef67de7b21743be2a52d&topic=3327.msg17388#msg17388>>
Raphael di Carlo, bacharel em Geofísica pela Universidade Federal do Pará - Belém, Brasil. Atua na área de inversão gravimétrica aplicada à prospecção de hidrocarboneto. Possui experiência em aquisição e processamento de dados
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