Segundo Antoine Halff, responsável pelo acompanhamento do mercado de petróleo, no âmbito da Agência Internacional de Energia (AIE), e amplamente compartilhado pelos especialistas do setor, categoricamente, afirmam que o mapa
petrolífero do mundo vai mudar completamente. Isso se deve ao fato de os Estados Unidos, durante o ano de 2012, ter aumentado sua produção petrolífera.
petrolífero do mundo vai mudar completamente. Isso se deve ao fato de os Estados Unidos, durante o ano de 2012, ter aumentado sua produção petrolífera.
De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, a produção de petróleo bruto nos Estados Unidos aumentou em 800 mil barris por dia (b/d) em 2012, um aumento dramático de 14%. Em 2013, 700 mil b/d também devem ser adicionados para aumentar a produção média anual para 7,1 milhões de barris por dia (mb/d). Ao adicionar todos "líquidos", isto é, petróleo bruto, óleos extraídos de campos de gás e biocombustíveis líquidos, os dados estatísticos da Agência de Informação de Energia (EIA) apontam que os Estados Unidos já ultrapassaram a Arábia Saudita!
A EIA por sua vez anunciou, no seu relatório sobre as perspectivas anual divulgado em novembro, que os Estados Unidos poderiam até mesmo se tornar o maior produtor de petróleo do mundo em 2017.
Estima-se que as importações americanas de petróleo do Oriente Médio será praticamente zero. Esta grande mudança se deve ao uso de óleos retidas na rocha, também conhecido como óleo de xisto, o que se segue na sequência da rotação do gás de xisto terá um impacto sobre o mercado mundial de ouro negro, mas também sobre o geopolítica.
Entusiasmado, Barack Obama em uma entrevista a revista Time, 19 de dezembro de 2012, disse que os Estados Unidos vão se tornar um exportador de energia, graças às novas tecnologias, e também por aquilo que fazem com o gás natural e o petróleo.
Brasil e Iraque, futuros gigantes.
A Arábia Saudita tem reservas suficientes e de fácil acesso para permanecer o maior exportador do mundo. Apesar da incerteza sobre a segurança e meio ambiente para os investidores, o Iraque vai se tornar um grande jogador, com uma produção forte.
Fora da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o mapa global será redesenhado com o surgimento de Canadá e Brasil. A gigante da América Latina prevê para este ano de 2013 o começo da extração de quantidades significativas de seus depósitos subaquáticos enterrados sob uma camada de sal.
De maneira geral, a indústria offshore através das suas regiões mais promissoras (além do Brasil, África Ocidental, no Golfo do México, Austrália e Malásia) assumirá lugares cada vez mais importantes na produção mundial de petróleo, cerca de 16% até 2015, contra um pouco mais de 10% hoje.
Conseqüência dessas mudanças na produção, os fluxos de comércio também estão remodelando o planisfério do petróleo.
FONTE: bourse.lefigaro.fr acesso 03/01/2013
Nenhum comentário:
Write comentários