Auroras

 


Há eventos naturais que certamente fascinam  a muitos, e sem dúvida, a Aurora Boreal e a  Austral têm destaque merecido. São espetaculares apresentações da natureza na forma de luzes brilhantes. Denunciadas pelos nomes, esses eventos ocorrem nas regiões polares do nosso planeta. Tal fenômeno tem uma origem não tão perto da Terra. Em momentos
de tempestades solares, a Terra é atingida por grande quantidade de ventos solares altamente carregados por elétrons (com energia de 1 a 15keV), por prótons e partícula alfa.  

Em média, os ventos solares se afastam do sol a uma velocidade de aproximadamente 1 milhão de quilômetros por hora. Quando eles atingem a Terra, cerca de 40 horas depois de sair do Sol, seguem as linhas de força do campo magnético gerado pelo núcleo da Terra, assim como através do fluxo  da magnetosfera. Como os elétrons entram na atmosfera superior da Terra, encontram átomos de oxigênio e nitrogênio em diferentes altitudes. As variedades de cor da aurora depende tanto do átomo atingido, como em qual altitude foi atingido. Dessa forma classifica-se:
  •  Verde - oxigênio, até 150 quilômetros de altitude 
  •  Vermelho - oxigênio, acima de 150 quilômetros de altitude 
  •  Azul - nitrogênio, até 60 quilômetros de altitude 
  •  Roxo / violeta - nitrogênio, acima de 60 quilômetros de altitude.


Muitas vezes parece que as auroras estão dançando pelo céu, e esse espetáculo surpreendente é  mais ativo no pico da atividade solar, que é um ciclo de 11 anos, que por sinal, este ano de 2012, passa a ser o pico e, portanto, é o momento perfeito para ver algumas auroras de tirar o fôlego. No entanto, toda essa beleza de luzes tem seu lado indesejado. Estes ventos solares interferem meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.









Veja como se formam:

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